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Advogada é presa em Serrinha suspeita de facilitar comunicação entre detentos e membros de facções soltos
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- Publicado em Terça, 22 Outubro 2024 14:06
- Escrito por Noticias do Sisal
- Categoria: Pela Bahia
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Uma advogada foi presa suspeita de ajudar um chefe de facção criminosa preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, a se comunicar com membros de grupos criminosos na Bahia. Segundo a Polícia Federal, ela foi encontrada em Serrinha, cidade a 180 km de Salvador, na segunda-feira (21).
De acordo com apuração da TV Subaé, afiliada da TV Bahia, Érica Priscila da Cruz Vitorino é namorada de Marlos Araújo Souza, conhecido como "Bolão", considerado criminoso de alto nível de periculosidade. Ele está preso no presídio de Serrinha.
As investigações apontaram que a advogada atuava através de videoconferências para permitir o contato dos preso, identificado como Jackson Antônio de Jesus Costa, conhecido como "Caboclinho", com membros de facções que estão soltos.
A prisão de Érica Priscila fez parte de uma operação da Polícia Federal que cumpriu seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no auxílio ilegal ao homem apontado como chefe de facção.
A prisão da advogada é válida por 30 dias. A Justiça também determinou uma medida cautelar que suspende o serviço de advocacia da suspeita. Ela estava na casa onde mora quando foi encontrada, foi levada para a sede da Polícia Federal, em Feira de Santana, e depois transferida para a delegacia da instituição em Salvador.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disse que acompanha as investigações e que "eventuais comportamentos antiéticos dos profissionais" podem ser enviados ao Tribunal de Ética e Disciplina".
Jackson Antônio de Jesus Costa é suspeito de chefiar uma facção criminosa responsável por tráfico de drogas e homicídios em Salvador. Ele também é apontado como um dos suspeitos de comandar os criminosos durante o tiroteio que terminou com a morte do policial federal Lucas Caribé, em setembro de 2023.
As investigações apontaram que com o auxílio da advogada e de outras pessoas, Caboclinho determinou o envio de cocaína para Europa e África.
Fonte: G1/BA