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Governo decide mudar cálculo de reajuste, e remédios vão pesar menos no bolso do consumidor
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- Publicado em Sexta, 27 Fevereiro 2015 23:47
- Escrito por Noticias do Sisal
- Categoria: Pelo Brasil e o Mundo
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O cálculo usado para reajustar os preços de remédios no País passará por mudanças. O governo anunciou nesta sexta-feira (27) um conjunto de medidas para o reajuste e regulação do mercado de medicamentos no Brasil. Com isso, o Ministério da Saúde espera reduzir em R$ 100 milhões os gastos do setor farmacêutico no Brasil.
Atualmente, o cálculo leva em consideração a inflação, a produtividade da indústria, a variação de custos dos insumos e a concorrência dentro do setor farmacêutico. Com a alteração, será considerado o mercado como um todo e não somente o varejista, como as vendas hospitalares e compras públicas.
A nova base de cálculo adotará o modelo praticado internacionalmente. A expectativa é que a maioria dos medicamentos, cerca de 51%, receba o menor índice de reajuste. O maior reajuste deverá cair sobre 21% dos medicamentos regulados. No entanto, o percentual de reajuste só será divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos no dia 31 de março, após a publicação oficial do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o percentual médio de reajuste deve ficar abaixo da inflação.
— A gente pode trabalhar a partir de algumas estimativas que nós esperamos um impacto bastante expressivo de redução em relação aos gastos que nós teríamos caso o índice fosse calculado pela metodologia anterior.
Chioro explicou que as mudanças vão dar maior transparência ao processo, segurança e previsibilidade ao setor.
— Isso tudo tem um impacto significativo em uma nova metodologia que dê ao consumidor, tanto o consumidor individual como o consumidor pensando em Estado, Sistema Único de Saúde, aqueles que são os provedores do SUS, um desembolso menor na compra de medicamentos. Os cálculos seriam diferentes.
Também foram divulgadas ações para acelerar o registro de remédios com a mesma fórmula e método de produção. A partir de agora, esses medicamentos poderão ser enquadrados como “clones”, para diminuir a burocracia do registro. Com isso, espera-se que o tempo de espera para a liberação do remédio diminua em 25%.
Fonte: R7